sábado, abril 29, 2006

Good Night and Good Luck

É com os olhos cansados e a altas horas (até é bastante cedo) que venho aqui agradecer a todos por esta excelente noite que passei...

Agora despeço-me com um "até qualquer dia", passem um óptimo fim-de-semana prolongado e vemo-nos Segunda-Feira por volta das 16 horas!

Beijinhos, muitos e fofinhos :D
Adeus e até um futuro próximo.

H.F.D.

quarta-feira, abril 26, 2006

As Lições da Ni #9

Cá estou mais uma vez a escrever algo para a Ni aprender.
E hoje vai ser tudo assim, simples mas muito informativo


1-"Se a Lua fosse habitável, quantas pessoas lá podiam viver?"
R: Aviso que não tenho qualquer ligação com os espertalhões que andam pela net a vender terrenos lunares. Adiante. Se a superfície da Lua pudesse ser povoada tal como o nosso planeta azul, o número de "lunáticos" seria calculado comparando a área total com a dos continentes e a sua densidade demográfica. Como a Terra tem uma superfície 13,5% maior que a Lua, os continentes representam apenas 27% e os censos terrestes já vão em 6 biliões de alminhas, aposto que a Lua teria cerca de 1,64 biliões de habitantes. Vês? Ainda sobra muito espaço para familiares e amigos...

2-"Qual é a maior palavra da língua portuguesa?"
R: Ora aí está uma pergunta que chega em boa hora. Há novidades no mundo dos dicionários: depois de anos e anos a exibirmos o nosso saber nos jantares da empresa, pronunciando "anticonstitucionalissimamente" como quem diz olá, e pensando estarmos perante a mais comprida palavra da língua de Camões, eis que chega algo muito superior à nossa capacidade de leitura. É que o nosso dicionário (o tal do "stresse", do "bué" e do "dossiê") dita que com 46 letrinhas apenas se escreve a palavra "pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico". Esta pérola do português descreve o estado de quem sofre de uma doença rara, provocada pela aspiração de cinzas vulcânicas. Agora já sabes: veste o teu melhor vestido e mostra aos teus amigos que és uma gaja culta, que quando estas em casa fazes mais do que ver telenovelas.

3-"Por que é que os pianos têm todos teclas pretas e brancas? Não era muito mais giro se tivessem várias cores?"
R: Lamento, mas os pianos às cores só na Legolândia. E essa ideia do tipo "bandeira do arco-íris" levanta alguma suspeitas... Bom, mas adiante: perde-se no tempo a origem do instrumento e, no entanto, percebe-se a escolha da discreta combinação preto/branco: já imaginaste um génio da música sentado num banco verde, a tocar nas teclas azuis e amarelas de um piano cor-de-rosa? Eu também não, por isso contentamo-nos com a explicação história que te passo em terceira mão: originalmente, as teclas pretas do piano eram feitas com uma madeira escura e muito resistente, o ébano. Já as brancas eram de marfim, retirado das presas dos elefantes. Nos dias que correm, embora o instrumento seja feito de materiais sintéticos, a aparência das matérias-primas originais ficou intacta, até por questões de estéctica. Para mais, Pedro Burmester não rima com arco-íris... Está atenta ao Disney Channel e pode ser que um dia destes apanhes o Mickey com uma ganda moca, a tocar no piano dos seus sonhos.


Fica aqui a tua lição
É claro que comparando com a última esta é bem fraca, mas nem sempre tudo pode ser bom.
Para a semana é melhor.

Beijinhos

H.F.D.

terça-feira, abril 25, 2006

The Happiness is Back! #6

Dia de liberdade.
Se não fosse este dia, eu não poderia estar aqui a escrever episódios de uma vida. Episódios de alegria e liberdade.
Mas como posso e gosto de fazer isto, cá vai:


  • O blog da Ana: É mais a própria Ana. Primeiro que tudo visitem este blog, O mundo dos liliputianos. Este tópico está aqui porque a Ana (ni) é a maior. Não há palavras para descrever o Blog e muito mais a autora, pois ela possui uma genialidade de escrita incrivel e são nos textos que ela escreva que eu vou pescar a inspiração para obras-cunhadas (porque não chegam á categoria de primas) da minha autoria. O mais importante é a autora do Blog. Uma excelente pessoa com quem adoro falar, e... não há mesmo palavras para a descrever;
  • Verões em Espanha: Foram dois verões excelentes passados em Espanha. Muito bom, tenho imensas saudades de voltar a passar umas férias em Espanha o que felizmente vai acontecer ja este ano. :D :D
  • O código com a Catarina: Não sei como seria eu ter ido este tempo todo ás aulas de código sem a companhia de alguem. Foi optimo poder ter a companhia da Catarina neste quase três meses de aulas. Muito bom;
  • Férias em Santa Maria: Foi das melhores férias da minha vida. A casa um ficámos foi simplesmente hilariante, os episódios passados naquela ilha maravilhos, os meus anos (15 anos) foram dos melhores, corremos três discotecas nessa noite. Optimo;
  • O meu primo: Do melhor que há. É o irmão que eu nunca tive, uma pessoa mais que cinco estrelas. Ele é que é o MAIOR;
  • Os Natais com a familia: É do melhor. Juntar a familia e passar uma excelente data com as pessoas que mais gostamos. Depois vem a melhor parte, as prendinhas, o Pai Natal (ultimamente tenho sido eu o escolhido) a alegria dos mais pequenos ao abrir as prendas, uma data festiva muito boa;
  • Ter chumbado: Pode parecer um bocado estúpido mas foi das melhores coisas que me aconteceu. Finalmente acordei para a realidade e deparei-me que a vida não é assim tão facil e eu preciso mesmo de estudar (lol). É claro que depois vieram uns quantos extras bem bons, um dos quais estar na turma em que estou (bem bom);
  • Um meu cão: Como eu adorei os tempos eu que tive o meu cãozinho. Chamava-se (e chama-se, porque ainda é vivo) Puffy e eu adorava-o e o ainda adoro-o. Eu era pequenino e adorava brincar com ele, muitas vezes acordava mesmo bem cedo só para brincar com ele. Quando me deram a noticia que ele tinha que sair de casa, nem sei como é que a casa não ficou inundade de eu tanto chorar...
  • Uma tarde que passei na explicação: Foi mesmo boa essa tarde. Foi passada já este ano e nessa tarde fiz tudo menos ter a explicação. Eu a Rita e o meu Stor, so fizemos porcaria nessa tarde... Sério, foi mesmo muito bom. Já não me ria há muito tempo como ri nessa tarde. 5 estrelas;
  • Mudial 2002: Fizemos uma prestação de merda mas não é por isso que pus isto aqui, mas sim por causa de ter visto o primeiro jogo de Portugal (USA x Portugal) na Junça, numa sala um pouco pequena completamente apinhada de malta, com uma televisão que não se via um cu e com outra com um ecra dez vezes mais pequeno que o ecra onde estão a ler isto. Foi o delirio naquela sala, então quando Portugal marcou a loucura, o pessoal saltava todo, cadeiras voaram eu levei com pontapes e socos, tambem dei alguns um máximo. Depois perdemos o jogo...

Fica aqui mais um relato. Hoje um pouco curto... (tou cheio de sono).
Daqui a uma semana volto para mais.

Fiquem bem e Viva a Liberdade

H.F.D.

domingo, abril 23, 2006

Searching... ... ... Inspiration found: 0%

"Inspiração nula, numa alma vazia..."



Sinto um vazio cá dentro, pois não encontro inspiração para escrever. Provavelmente, ou melhor, tenho a certeza que certos factores me fazem perder uma certa inspiração que conceguia ter à uns tempos atrás.
O facto da minha amiguinha Ana ter estado fora durante algum tempo afectou-me um pouco, ela não tem escrito muito no blog dela, há já muito tempo que não converso com ela, são alguns factores.
Depois há outros factores (psicológicos) que não me ajudam a ter uma bolha actimel à minha volta !! (note-se bem a falta de inspiração nesta frase).

Chego á conclusão que só consigo escrever quando me senti triste ou desanimado (o que neste momento se torna impossivel, o FCP é campeão !!)


"Sinto a falta da sereia que me protege do mundo exterior. Sinto medo, angústia. Estou prestes a afogar-me neste oceano de emoções. Um turbilhão me envolve... uma força obriga-me a fechar os olhos. Não consigo, não aguento..."


H.F.D.

quarta-feira, abril 19, 2006

As Lições da Ni #8

Após duas semanas de paragem é bom voltar a escrever algo com sentido...

A lição de hoje a pedido da criadora desta rubrica (e por causa de alguma nostalgia), será sobre o Fado.
Devido á coplexidade deste tema (eu acho que tem), ficam aqui duas versão sobre o Fado. Uma mais curta (a minha versão, à que ver que não percebo muito disto) e a versão mais longa (graças á internet...).


A minha versão: (isto vai ser mesmo curto)

O Fado, na minha opinião, traduz como é o povo português. O Fado é um estilo de música (nosso, só nosso) triste (o que por vezes não acontece), tal como nós. O Fado representa-nos no mundo como uma povo triste, melancólico, péssimista, etc... tudo o que seja negativo é associado ao Fado. Eu não concordo (totalmente).
Sim, o Fado é algo triste mas não é triste.... É um bocado para alguem como eu conseguir explicar isto.
Eu gosto de algum Fado, e acho que todos nós deviamos gostar de Fado. É a nossa música, é entre muitas coisas, aquilo que nos representa.



A versão da Internet: (bem mais longa)

"Fado, a alma de um povo"



Génese das várias formas de Fado

O Fado é, hoje em dia, um símbolo mundialmente reconhecido de Portugal, desde há muitos anos representado no estrangeiro por Amália, e mais recentemente por Dulce Pontes, entre outros. Pelo mundo fora, ao nome do nosso país, associam-se de imediato duas coisas: as toiradas e o Fado. Adquirindo diversas formas consoante seja cantado no Porto, em Coimbra ou em Lisboa, o Fado é, por direito próprio, a expressão da alma portuguesa.

O nosso país está, desde o seu nascimento, embebido num cruzamento de culturas. Foram primeiro os diversos povos que habitaram a zona que mais tarde se transformaria em Portugal e que deixaria os seus traços, foram os que invadiram o país já depois do seu nascimento, e são, ainda hoje, os diversos povos que aqui habitam e que contribuem para uma cultura comum. É neste sentido que é complicado apontar com toda a certeza a origem do Fado, mas todos os estudiosos garantem que esta remonta há muitos séculos atrás.

A explicação mais comumente aceite, pelo menos em relação ao fado de Lisboa, é de que este teria nascido a partir dos cânticos dos Mouros, que permaneceram nos arredores da cidade mesmo após a reconquista Cristã. A dolência e a melancolia daqueles cantos, que é tão comum no Fado, estaria na base dessa explicação.

Há no entanto quem diga que na realidade o fado foi entrou em Portugal, mais uma vez pela porta de Lisboa, sob a forma do Lundum, uma música dos escravos brasileiros, que teria chegado até nós através dos marinheiros vindos das suas longas viagens, cerca de 1822. Só após algum tempo é que o Lundum se foi modificando, até se ter transformado no nosso Fado. A suportar esta hipótese está o facto de que as primeiras músicas dentro do género estavam de ligadas não só ao mar como às terras para lá daquele, onde habitavam os escravos. Veja-se o exemplo de uma das músicas cantadas pela Amália, chamada "O Barco Negro", que fala precisamente de uma sanzala.

Uma outra hipótese considerada remonta o nascimento do fado à idade média, à época dos trovadores e dos jograis. Já nessa altura se encontravam nas músicas características que ainda hoje o facto conserva. Por exemplo, as cantigas de amigo, que eram os amores cantados por uma mulher, têm grandes semelhanças com diversos temas do fado de Lisboa. As cantigas de amor, que eram cantadas pelo homem para uma mulher, parecem encontrar parentesco no Fado de Coimbra, onde os estudantes entoam as suas canções debaixo da janela da amada. Temos ainda, da mesma época, as cantigas de sátira, ou de escárnio e mal dizer, que são ainda hoje mote tão frequente do fado, em críticas políticas e sociais.

De qualquer modo, o fado parece ter surgido primeiramente em Lisboa e Porto, sendo depois transportado para Coimbra através dos estudantes Universitários (já que Coimbra foi, durante muitos anos, a cidade Universitária por excelência), e tendo aí adquirido características bastante diferentes.



Diferenças entre fados

Em Lisboa e no Porto encontramos o fado cantado essencialmente na parte mais antiga da cidade, em tabernas ou casas de fado, pequenas, antigas, de paredes frias, decoradas com os símbolos daquela forma de canção nessas duas cidades: o xaile negro e a guitarra portuguesa.

O homem que canta o fado fá-lo normalmente de fato escuro. Canta os seus amores, a sua cidade, as misérias da vida, critica a sociedade, os políticos. Fala muitas vezes da toirada, dos cavalos, de tempos passados e pessoas já idas, e fala, quase sempre, de saudade. Mas de onde vem a palavra Fado? Do latim fatum, que significa destino, o destino inexorável e que nada pode mudar. É por isso que o fado é normalmente tão melancólico, tão triste: porque canta a parte do destino que foi contra os desejos do seu dono. A mulher canta sempre de negro, normalmente de xaile aos ombros, com uma voz lamentosa. Canta, tal como o homem, o amor e a morte: a morte que vem da perda do amor, o amor perdido para a morte...

Este modo de cantar espelha, de certo modo, o espírito do povo português: a crença no destino como algo que nos subjuga e ao qual não podemos escapar, o domínio da alma e do coração sobre a razão, que levam a actos de paixão e desespero, e que se traduzem naquele lamento tão negro mas tão belo.

E em Coimbra? Em Coimbra temos o mesmo estilo triste, mas com uma motivação totalmente diferente. Tal como já se disse, o ex-libris de Coimbra são os estudantes. Aos poucos, jovens que iam de Lisboa e do Porto para ali, foram levando as suas guitarras e aquele estilo novo de tocar, que caiu nas boas graças da população estudantil. O que poderia ser melhor para impressionar as suas amadas, do que cantaram a sua angústia por não as terem, depositando-lhes nas mãos um coração cheio de penas que só elas poderiam aliviar? E que outra música poderia explicar melhor o desgosto de abandonar os melhores anos da mocidade, a vida boémia de um estudante, do que o Fado? Foi assim que ele surgiu como a música oficial das despedidas de cada ano, e dos estudantes em geral.

Em Portugal é costume os estudantes trajarem com um fato e uma capa grossa, negros, e é assim que se canta o fado em Coimbra. Pode parecer um pouco soturno, uma multidão de negro ouvindo uma serenata de Fado de Coimbra, mas na verdade é muito belo. No silêncio da noite - pois as serenatas são sempre à noite - ecoam as guitarras e as vozes profundas, num lamento que se estende por sobre a multidão de capas negras, ou que se esgueira pelas esquinas das ruas estreitas e se entranha nas pedras centenárias.



O lugar do fado

Note-se que apesar do fado ser um símbolo da nossa nacionalidade, ele não é, de modo algum, a canção nacional. De região para região, Portugal possuiu um folclore rico e típico de cada geografia, que nada tem a ver com o fado. Podemos, se quisermos, dizer talvez que este será a forma de folclore de Lisboa, Porto e Coimbra. No entanto, ele é apreciado e reconhecido em todo o país como um símbolo.

É este o espírito do fado, a expressão de uma alma colectiva, feita da alma de cada um.




É de notar que a versão da internet é bem mais longa...
Fica então aqui o Fado. O nosso Fado.

Boa noite e até qualquer dia

H.F.D.

terça-feira, abril 18, 2006

The Happiness is Back! #5

Eu vou ser sincero, como já não escrevia uma rubrica há já algum tempo nem me lembrei que hoje tinha que escrever isto, daí a hora adiantada a que estou a escrever. Peço desculpa.
Vamos então prosseguir com o espectáculo.
Dez novas "hapiness's".

  • Explicação: Não, eu não gosto de explicação. Gosto é de ir para a explicação, principalmente no 11º ano. É o seguinte, eu e o Filipe andávamos na mesma explicação á mesma hora (tinhamos a explicação juntos), tinhamos em Álges e o que faziamos era, ele vinha ter a minha casa umas 3 a 2 horas antes da explicação para fazermos cá porcaria, depois iamos para a explicação e demorávamos cerca de 30 minutos a pé da minha casa até Álges. Até aqui está tudo bem. Isto tornava-se bacano quando regressavamos da explicação. Só faziamos porcaria em Álges e pelo resto do caminho, parávamos em todo o lado, faziamos tudo menos subir pare LAV. Demorávamos 1 hora e meia a 2 horas só para chegarmos a casa. Eram bons tempos (sem contar com o episódio em que rasguei as calças no parque por causa destas brincadeiras...);
  • As converças com a Catarina no Skype: São um máximo, estamos em média 1 hora e trinta minutos "ligados" mas falamos praí uns..... 10 minutos. O resto do tempo sou eu ou a Catarina a mandar calar o Paulo (o irmão dela), ou o pai dela a reclamar. Por vezes lá se ouve em casa dela a Nádia a chateá-la no MSN ou então o bonito barulho das teclas...
  • O Colégio: O que eu adorava ir para o meu colégio. Apanhava aquele mitico autocarro e lá ia eu de batinha para o alto de Carnaxide. Colégio MonteFlor, muito bacano. Bons tempos passei lá. Principalmente conheci lá a Rita (next topic);
  • A Rita: O nome dela nunca mais eu esquecerei, Rita Graça. Conheci-a lá e ficámos logo amigos. Não eramos namorados, porque com a idade que tinhamos naquela altura não se pode considerar aquilo um namoro, mas não nos largávamos. Andavamos sempre juntos e faziamos tudo juntos. Eu ia muitas vezes para casa dela, e passavamos tardes bem boas (coisinhas de crianças). Infelizmente depois de eu entrar para a primária deixei de falar com ela (ainda mantivémos contactos no primeiro ano, mas depois...). Passaram dez anos sem notícias dela. Até que no 11º ano ela estava lá, na E.S. Amélia Rey Colaço, infelizmente não estáva na minha turma. E eu parvo como sou e envergonhado, nunca tive a coragem de ir falar com ela. Hoje continuou a ter imensas saudades dela;
  • Eu e o meu primo: É o irmão que eu nunca tive. Dois anos de diferença e cerca de 40 km a separar-nos. Muitas maluquices, brincadeiras, conversas, etc... eu tive com ele. Quando nos juntamos e se estamos mesmo cá em cima, temos um bom tempo garantido. Foram 18 anos a passar sempre as férias com ele, fosse em que sítio fosse. Infelizmente estas férias de Verão, serão as primeiras que irei passar sem ele...
  • Alcochete: Em português, Alcomerda (piada facil, com "chete"=shit). Alcochete, 7º ano de escolaridade, espírito desportivo. Foi o primeiro ano em que o E.D. se realizou em dois dias e eu esive lá. Foi um máximo, dois dias passados em grande, com pessoal cinco estrelas;
  • "A perseguição": Numa bela tarde decidi baldar-me á explica, foi a melhor coisa que podia ter feito. Fui feito maluco comprar uma prenda para as nossas amigas brasucas (Milene e Monica), que estavam de partida. A parte do ir comprar a prenda não foi nada de especial, agora o entregar-lhes !! Isso sim foi especial !! Eu, Inês e a Nádia com a Monica a levar-nos até ao café da mãe e a Iza e a Catarina a mirar-nos de longe, com um enorme urso nos braços. Mas que cena !! Uma perseguição muito arriscada, pois não podiam ser vistas, e enquanto a Inês tentava distrair a Monica eu e a Nádia lá iamos falando baixinho (coisa impossivel para a Nádia) e olhando cautelosamente para trás para ver se estava tudo bem. No final lá fizemos a surpresa, e só não acabamos todos a chorar porque nos controlámos;
  • As minhas birras: Isto pode parecer estupido, mas o que eu não me rio quando vejo as figuras que fazia quando era puto. Chorava por tudo e por nada. Pedia uma coisa á minha mãe, levava com um não chorava, não queria comer chorava, caia chorava. Era lindo !! Devia chorar uma vez ou mais por dia (estão a imaginar a paciencia que a minha mãe não tem). Agora adoro ver algumas gravações e fotos desse maravilhoso tempo. Infelizmente hoje já não choro, mas a minha priminha (a minha herdeira) fez o favor de herdar uns quantos genes meus (sabe-se lá como) e carrega uma pessada tarefa: o chorar. É óptimo vê-la fazer essas figuras. É tal e qual aqui o je;
  • A passagem de ano no Barbas: Foi das melhores passagens de ano que tive. Ainda era puto (8, 9 anitos) mas lembro-me perfeitamente de não ter parado nem um segundo nessa noite. Foi uma festa de arromba. Depois foi chegar a casa ás 5 da matina, acordar ás 14 da tarde;
  • Música: Pode parecer algo sem grande valor, mas para mim é "tudo". A qualquer instante, a qualquer momento. Estou quase sempre a ouvir música. Sinceramente não sei o que faria sem música. É algo que me alegra, me faz companhia, liberto as minhas energias, etc... Até no caminho Casa <---> escola eu ouço (são só uns cinco minutos)...



Pronto. Acabei.
Á que realçar que neste momento são 00:27 de Quarta-Feira, logo acabo de escrever isto a uma Quarta, quando isto deve estar pronto a uma Terça.
Está bonito.
Prometo que isto nunca mais volta a acontecer.
Já amanha terei pronta a lição da ni, antes das 23h.


Mais uma vez, peço-vos imensa desculpa.
Até amanha, boa noite. Vou-me deitar.




H.F.D.

segunda-feira, abril 17, 2006

Férias da Páscoa

As férias da Páscoa, ai.... sinceramente até nem foram grande coisa. Diverti-me um bocado, mas a maior parte do tempo passei um cadinho de seca (não se pode ter tudo, infelizmente).
Mas vamos a isto. Vai ficar aqui registado as minhas férias da Páscoa.




  • 31 de Março, Sexta-Feira: Acabaram as aulinhas, começaram as férias. Fomos almoçar (eu e o pessoal da turma) e depois fomos ver um filme (infelizmente nem toda a gente pode ir ver, algumas pessoas são malandras e tentam enganar as mães...). Sendo assim fomos ver o filme (Casanova), foi uma grande filme (finalmente um bom filme) mas apanhei uma beca de seca no cinema (a Inês e o peixonho estavam sempre na marmelada e a Catarina estava muito longe, então só vi mesmo o filme);
  • 1 de Abril, Sábado: Foi o dia Mundial e Universal das Mentiras e agora vejo que não disse qualquer mentira nesse dia (sou mesmo um menino bem comportado). Eu pensava que este dia ia ser uma seca, fui para o Barreiro visitar a familia não tinha nada planeado, mas.... "afinal havia ostras, e eu sem nada saber..." (não era isto). Afinal fui parar a uma festa de anos de uma amiga (numa ganda vivenda), passei lá uma boa tarde e tivemos uma noite bastante agradável. Foi um bom Sábado;
  • 2 de Abril, Domingo: Uma seca, como todos os Domingos são... Ok, seca é uma palavra muito forte porque, a certa altura estava eu feito maluco a gritar em casa para um microfone a ver se uma menina (que devias arranjar ou vidros duplos ou mudar de casa) que não me conseguia ouvir. Tirando esta pequena situação... foi uma seca;
  • 3 de Abril, Segunda-Feira: Foi uma grande Segunda. Todos (eram poucos, mas valemos por muitos) para a casa da Inês e passamos lá uma boa tarde. "Karalhoke", "Twister", "Eye Toy" e "Monopoly". Bem divertido. (Há que realçar que eu ganhar com justiça todos os jogos que realizei no "Eye Toy", não houve batota);
  • 4 de Abril, Terça-Feira: Isto foi, á vez. Hoje era dia de seca. Como não tinha nada que fazer, que melhor em agarrar em dinheiro e ir comprar um DVD. Depois de ver o DVD... fiquem-me mesmo por isso, só ver o DVD;
  • 5 de Abril, Quarta-Feira: Hoje era dia de "não seca". Fomos ao cinema, "Ice Age 2" e foi galhofa (aleluia, my lord). Uma boa tarde a comer gomas e a ver o Scrat a arranjar maneiras de tentar comer uma bolota. É a vida !!
  • 6 de Abril, Quinta-Feira: Foi tanta a seca nesse dia, que me estou a tentar lembrar o que fiz e não surge nada !! Acho que fui para o código com a Katy e não fiz mesmo mais nada;
  • 7 de Abril, Sexta-Feira: De manha fui para mais uma aula de condução, para variar lá fiz umas porcarias. À tarde apanhei boleia de uns certos amigos e ai é que começou a diversão. Quatro malucos em direcção ao norte de Portugal. Primeira paragem a Inbicta. A primeira tarefa foi tentar encontrar uma Residencial para podermos passar a noite. Essa parte até foi facil, alguns contactos da minha parte e estava feito. Depois foi a busca à procura de dormida para o dia a seguir. Ai é que nos divertimos á procura de dormida. Era com cada sitio, com aranhas, sitios mal cheirosos, donas de pensão que mais pareciam zombies, muito divertido... Depois como ainda não estávamos nada cansados fomos passear pelo Porto. A pé até ao cais e fomos ainda para Gaia. É claro que quando fomos para a caminha estavamos todos partidos;

  • 8 de Abril, Sábado: Acordar cedinho, tomar o pequeno almoço e visitar a cidade do Porto. Arranjámos uma mapa, desenhamos o nosso trajecto e lá fomos nós. Visitamos de tudo um pouco e é claro que apanhamos com umas quantas cenas bem divertidas. Mais perto da noite, fomos para o Dolce Vita (Dragão) ver o FCP esmagar o Sporting (o que aconteceu) pelo meio ainda apanhamos o emplastro a ficar quase sem calças !!! No final do jogo e depois da festa, todos para o carrinho e fomos a caminho de Guimarães. À chegada a Guimarães, mais uma dificil tarefa, encontrar a residencial... Depois de finalmente encontrarmos por as bagagens e como não estavamos nada cansados, todos a tomar banhoca e vamos dar uma volta por Guimarães (isto já eram 00h30). Lá perto da 1 da manha saímos do quarto e fomos dar uma volta, e o esperto do meu primo queria ir ao castelo, e lá fomos. Quase duas da manha, andavamos nós no meio da cidade á procura do castelo. Finalmente lá encontrámos, e depois andávamos nós no meio dos jardins escuros do castelo ás duas da matina (é claro que a menina Ana estava toda acagaçada...). Lá voltamos para a residencial e inda fomos jogar ás cartas e ver as fotos. Lá perto quase das 4h decidimos que era altura de ir dormir;
  • 9 de Abril, Domingo: Nós a tentarmos dormir, e acordámos todos com o meu telemovel porque a menina Nádia decidiu responder-me a uma mensagem bem de manha, quando ela foi enviada na noite anterior, porque tinha ido para a borga (Damm you Nádia). Depois de lá acordarmos fomos tomar o pequenito e visitar Guimarães. Aí vimos o Castelo bem de dia e o resto da cidade. Almoçar e carrinho, próxima paragem: Coimbra. Ao chegarmos a Coimbra (depois de uma viagem onde eu aproveitei para dormir e logo apanharam-me em situações desagradáveis) começámos logo visitar a cidade toda. Depois de uma visita bem longa e de estarmos bem cansados, um jantar no Mac já era mecerido (apesar de aquilo estar impestado de escuteiros espanhois, ESCUTEIROS inda por cima ESPANHOIS.... qué ixo). Então lá voltamos para o sul do país para as nossas casinhas. Um belo fim-de-semana;
  • 10, 11, 12 e 13 de Abril: Não fiz nada a não ser aulas de condução e cógido;
  • 14 de Abril, Sexta-Feira: Fui para o Barreiro para passar a Páscoa com a família. Mais nada (parabens maninha);
  • 15 de Abril, Sábado: Nada de especial. Apenas um incidente, infelizmente vi um acidente que vitimou uma senhor (trinta e poucos). O coitado do senhor faleceu no local do acidente (foi o que ouvimos o médico dizer) e o que me deixou mais "coiso" foi eu ver aquilo e não poder ter feito nada para ajudar;
  • 16 de Abril, Domingo: Celebrar a Páscoa com a família e depois ir para o terreno "brincar" e celebrar os anos do Miguel, parabens Miguel;
  • 17 de Abril, Segunda-Feira, Hoje: Último dia de férias, passado em casa, agora a escrever isto e a relatar as minhas feiras...










Conclusão das férias da Páscoa: Primeira semana até foi boazita, segunda semana muito má.

Fica aqui então o meu relatório (acompanhado por fotos e videos).

Até um dia destes (amanha)
Boa Noite.


H.F.D.

quarta-feira, abril 12, 2006

Ahhhhhh

Ahhhhhh....
Seka, Seka, Seka.
Tédio, Tédio, Tédio.

Ahhhhhhhhhhhhhhhh................................. Ahhhhhhhhhhhhhhhhhh

segunda-feira, abril 10, 2006

Altamente!!

"Tudo o que desce, fica em pé!!"



Claramente esta frase descreve o fim-de-semana que tive. Foi a galhofa e atrofio total :D
Muito, muito, muito bom. Uma grande weekend, sim senhor...
Brevemente fotos e se calhar videos (ou então não... depois já se vê).



Uma boa manha.

H.F.D.

quinta-feira, abril 06, 2006

«Procura-se»

"Procura-se alma solitária. Alma essa desaparecida. Procura-se beleza preciosa. Beleza essa perdida.
Procura-se a eternidade de um objectivo, objectivo esse inalcançável. A pesquisa pelo equilíbrio e harmonia torna-se irreversível.
Homens comuns e mortais, tornam-se Deuses e reais"
JRebelo

Todos nós pocuramos algo. Todos nós temos um único objectivo em comum. Sermos felizes!
Por vezes deitam-nos abaixo, desmoralizam-nos. Mas eu digo, "...lutai por tudo, lutai pela felicidade, pelos objectivos, pelo amor..."
Todos nós queremos. Eu sei que quero. Eu sei "o" que quero.

Olho para dentro e vejo um vazio que precisa de ser preenchido. Talvez! Quem sabe! ;P
Precisa-se! Procura-se!




Procuro.te...


H.F.D.

quarta-feira, abril 05, 2006

Uma janela para...

Bem poderia ser uma janela para o paraíso. Mas não!
É simplesmente uma janela a mostrar a beleza que o nosso platena nos tem a oferecer.




Talvez seja algo que "eu" gostaria de alcançar. Algo que "eu" quero. Precioso, bonito, paradisíaco...
Se calhar está escondido numa destas montanhas pintadas com um branco de algodão...
"Lutarei" com o objectivo de alcançar o que "eu" quero. Nunca "desistirei" e, um dia "eu terei"...



H.F.D.

sábado, abril 01, 2006

Blog Inactivo

Este blog encontra-se inactivo devido a falta de paciência do autor

Reabre dia 17 de Abril

Boas Férias

Extra, extra !!

Ultima Actualização: Sábado, dia 1 de Abril às 00h27


Ok, a noticia é a seguinte:

Devido ás ferias que começam oficialmente dia 3 de Abril este blog vai entrar numa inactividade de duas semanas. Isto quer dizer que, durante duas semanas este blog, e o seu dono, iram ter umas férias, logo não serão actualizadas quaisquer rúbricas existentes aqui.

Atenção isto não é uma mentira :P

Boa Noite e bons sonhos...

H.F.D.